A primeira vez que vi Sandra Maria (ou Gottsha) foi cantando “Babalu” durante a novela Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva. Aquilo me bateu com muita força e, desde então (eu tinha entre 10 e 11 anos na época) já sabia que aquela mulher deveria ter minha eterna atenção. E não foi diferente. Gottsha voltou a abalar minhas estruturas quando reapareceu em Duas Caras com aquela voz de arrasar quarteirões (e corações) e daí pra frente foi só paixão. Revê-la no Vale à Pena ver de Novo com Senhora do Destino foi outro bálsamo. Nazaré que me desculpe, mas disputava atenção com Crescilda.
Quando caí nas graças do teatro musical com Hairspray foi Ivana Domenico quem me refugiou e foi Gottsha quem me deu o alimento. Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava, Tudo é Jazz, Beatles num Céu de Diamantes... enfim, um atrás do outro que foi bombardeando meu pobre coração, meus olhos já marejados e meu ouvido já dopado.
Gottsha é uma senhora artista. Foi uma cantora de sucesso na década de 90 dentro da eurodance, tornou-se uma atriz extremamente respeitável (e respeitada) e sem contar que é uma pessoa maravilhosa. Ter o prazer de manter contato de vez em quando com essa que é uma das artistas mais talentosas do Brasil é puro prazer. É inflar o ego de qualquer mortal que se julgue no mínimo fã do trabalho desta mulher. Fui descobrindo delícias como “Breakout” e “No one to Answer”, dois grandes hits da década de 90 que ganharam as pistas (até hoje) na voz de Gottsha. Redescobrir uma delícia como “Fala” dos Secos e Molhados na voz dessa mulher foi também outro achado. Gracias a Jorge Fernando e Maria Adelaide Amaral. Foi Gottsha quem me fez descobrir Carpenters, foi Gottsha quem me fez descobrir a essência do teatro musical, desde As Malvadas até Oui Oui A França é Aqui. Enfim, tenho pouco a falar porque tenho muito a dizer e é esse paradoxo que torna minha admiração por Gottsha tão verdadeira. E é um prazer enorme poder ter essa querida sempre por perto. Sei que poderei contar com ela e vice e versa. E agora o que me resta é rezar e torcer para que esbarre com ela sem querer qualquer dia e tenha uma máquina fotográfica e um buquê de rosas em mãos. Rezar e torcer, rezar e torcer, rezar e torcer...
Espero que essa singela citação esteja, enfim, a altura do que Gottsha merece! Porque ela merece!
Abaixo Gottsha em As Malvadas. Ela era Blanche, A Voz!
Blanche - A Voz 1
Blanche - A Voz 2
Blanche - A Voz 3
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