sábado, 15 de janeiro de 2011

“As Vitrines” tirou a má impressão de “Folhetim”


Opinião de série
Título: Amor em 4 Atos
Episódio: As Vitrines
Texto: Márcio Alemão Delgado
Direção: Bruno Barreto
Elenco: Vladimir Brichita, Alinne Moraes, Osmar Prado, Alice Assef e outros
Exibição: Rede Globo
Horário: Após o Big Brother Brasil
Cotação: *** ½

Último episódio da microssérie Amor em 4 Atos, o capítulo inspirado na canção “As Vitrines” tirou a má impressão deixada pelo episódio anterior, inspirado em “Folhetim”. A sequência da história anterior também não atingiu a beleza poética dos dois primeiros capítulos, mas teve beleza similar. As atuações continuaram ótimas. Vladimir Brichita continuou bom, sem grande risco, assim como Alinne Moraes conseguiu ofuscar o colega. Alice Assef deu um show ao interpretar “Esses Moços, Pobre Moços” e versão italiana de “O Que Será”.

A história dava continuidade ao amor de Ary por Vera, garota de programa, que acaba se apaixonando por ele ao perceber que finalmente conseguira chegar ao fim de sua busca por um homem gentil que realmente a amasse. O episódio contou com participação especial do ótimo Fúlvio Stefanini. O casal Ary e Vera acabou junto no final, enquanto Ana conseguiu sucesso cantando em boates italianas. Aliás, Alice Assef merece (muita atenção), principalmente por sua inspiradora voz. Que se dedique ao teatro musical.

A direção de Bruno Barreto continuou pouco delicada e singela, o que chegou a pesar em alguns momentos, mas o texto de Márcio Alemão Delgado mostrou-se mais inspirado e poético. Valeu.

Enfim, num consenso geral As Vitrines deixou uma boa impressão, dando balanço positivo para o final da série (mesmo que precoce. Merecia mais).

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