domingo, 20 de fevereiro de 2011

Oscilante, “Mamma Mia” vai do bom ao irregular


Opinião de musical
Título: Mamma Mia!
Elenco: Kiara Sasso, Saulo Vasconcelos, Pati Amoroso, Andrezza Massei, Rachel Ripani, Carlos Arruza, Cleto Baccic e grande elenco.
Direção: Floriano Nogueira
Texto: Catherine Johson
Música e letra: Benny Anderson e Björn Ulvaeus
Versão brasileira: Cláudio Botelho
Local: Teatro Abril - São Paulo (SP)
Data: 20 de novembro de 2011
Cotação: ***

Musical considerado o “número 1” de todo o mundo, Mamma Mia! Aportou no Brasil em novembro de 2010 e cumpre longa e concorrida temporada no Teatro Abril em São Paulo. O musical que conta com as canções do grupo escocês Abba é, no entanto, considerado o número 1 em todo o mundo não pela sua qualidade, mas por sua popularidade. A versão brasileira do texto e das letras foi feita por Cláudio Botelho e a direção é de Floriano Nogueira.

A história se passa numa ilha paradisíaca da Grécia onde Sophie está prestes a casar e envia convites de seu casamento a três homens com quem sua mãe, Donna, se envolveu no passado, e um deles pode ser seu pai. A confusão se arma quando os três decidem ir ao casamento, imaginando que o convite fora enviado por Donna. Os três convidados especiais, Harry, Bill e Sam acabam descobrindo os planos de Sophie e cada um pensa ser o pai da garota. Tudo isso regado a hits do grupo Abba, dentre eles “Dancing Queen” e “Mamma Mia”. E é aí que reside o problema.

O elenco brasileiro é afiado e não deixa nada a desejar a nenhum outro de outra montagem deste mesmo musical. Mas o problema não está no elenco, mas sim na história, um tanto irregular. O libreto de Catherine Johnson chega a ser em alguns momentos pueril. Tudo fica a trabalho das músicas do espetáculo, que são muitas. São no todo 23 músicas que embalam a história. E mal há espaço entre uma música e outra, elas embalam cenas seguidas, mal acaba uma já se inicia outra, fazendo com que o público mal respire. O problema está no libreto, que chega a soar cansativo. A produção, no entanto, está à altura de um musical da Broadway. O cenário simples não enche os olhos, mas deixa tudo num tom neutro e aceitável, fazendo com que o público entre de fato na história. A iluminação foi um dos pontos altos. Todos os momentos estiveram à altura do espetáculo. Assim como o elenco.

Kiara Sasso (Donna) e Saulo Vasconcelos (Sam) têm química em cena. Mesmo com um texto pouco inspirado, ambos conseguem emocionar. No entanto Mamma Mia! Não entra de fato para o hall dos melhores musicais da dupla, que contabiliza no currículo clássicos como A Bela e a Fera, A Noviça Rebelde, O Fantasma da Ópera, dentre outros. Quem realmente rouba a cena é a dupla Rachel Ripani (Tanya) e Andrezza Massei (Rosie). Ambas aparecem hilárias, com um timing de comédia perfeito. Quem também convence é Pati Amoroso, que vive Sophie Sheridan. A atriz dá à personagem meiguice ímpar. Valeu. As únicas cenas de Sophie que não rendem são ao lado de Sky, vivido por um insosso Thiago Machado. O ator, que já esteve melhor em musicais como Meu Amigo, Charlie Brown não rende neste espetáculo. Não tanto quanto Carlos Arruza e Cleto Baccic que vivem, respectivamente, Bill e Harry. Enfim, um elenco nota 10. O único problema da versão brasileira é o desenho de som que, no primeiro ato, mostrou-se baixo.

A versão brasileira do espetáculo é vibrante, muito também pelo BIS dado com três canções do grupo no original. Números como “Quero, Quero, Quero” e “Voulez-Vous” contagiam, tanto quanto “Sua Mãe não Pode Saber” (solado por uma ótima Rachel Ripani), assim como números solados por Kiara emocionam (“E Viva o Vencedor”, “Pelos Dedos Meus”).

Enfim, apesar da história irregular, a versão brasileira de Mamma Mia! É vibrante e tem um ótimo elenco a cargo de um dos musicais menos inspirados que já entrou em cartaz. Pena.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Arte Prática de se Contar Histórias

Desde os primórdios da humanidade a comunicação humana tem sido feita através de símbolos e gestos. A simbologia antes utilizada como linguagem oficial é hoje uma linguagem restrita. Não são todos que sabem como se comunicar usando de uma linguagem que fora “adestrada” e taxada em diversos países com uma nomenclatura diferente. No Brasil essa expressão ganhou o nome de “libras”, que vem a ser a linguagem utilizada entre surdos e mudos para a comunicação. A comunicação em “libras” vem da expressão corporal lá dos primórdios, quando os seres mais primitivos usavam dela de forma extravagante. Hoje, adestrada, se limita apenas a gestos de mãos e, por vezes, braços. Adestrada ou não a comunicação funciona.

Explorando e chegando mais a fundo na comunicação durante a expressão corporal chegamos à arte. Por arte entendam-se todas as suas vertentes: a música, as artes plásticas e, principalmente, a dança e o teatro. Estes dois últimos tópicos são os mais essenciais, onde a utilização do corpo é indispensável. Ao se contar histórias a utilização do corpo se faz necessária também, visto que contar histórias é mostrar uma vertente de ator. Quem conta histórias atua (mesmo que quem atue não conte histórias).

Trabalhemos primeiro com a importância desta arte de se contar histórias. As histórias fazem com que viajemos, fazem com que nos encontremos num outro mundo, numa outra realidade. Psicanalistas mais ortodoxos com certeza taxariam a arte de contar histórias como a arte de enganar, de criar próteses numa perspectiva freudiana, no entanto a dita “prótese” não se cria por um terceiro, mas sim pelo próprio individuo que deseje fugir da realidade sem nunca mais voltar. Já aquele que conta histórias simplesmente estimula a imaginação daquele que a ouve e, consequentemente, estimula o cérebro em suas duas partes: o racional e o emocional. O emocional se liga ao absurdo da história, enquanto o racional permite que você se mantenha ligado á realidade, sem se deixar levar por algo que não exista. Num dos trechos do livro “Um Palco para o Conto de Fadas: uma experiência teatral com crianças pequenas” de Luiz Fernando de Souza, a ideia de que o contador de histórias se dirija à sensibilidade da criança (consequentemente ao lado emocional de seu subconsciente) é esmiuçada e explicada. No trecho o autor explica que as histórias podem servir como estimulo para seu lado mais sensível, mais ligado à arte, mais Jung, para que ele, no futuro, consiga reprimir a própria barbárie, deixando que floresça o melhor em seu “eu”.

Leia abaixo o trecho extraído do livro de Luiz Fernando de Souza:

"Ao estabelecer um "palco" para o conto de fadas, esse é nosso objetivo: nos dirigir à sensibilidade da criança, dando-lhe os subsídios que o conto e o teatro possuem para que ela os organize como quiser e puder, enriquecendo seu potencial sensível, para que seu mundo, no futuro que começa hoje no presente, não comporte mais a Barbárie"

Portanto a arte de contar histórias tem um cunho não só artístico, mas também social. A arte tem um cunho social, na realidade, mesmo que ela seja vista como um tijolo menor a se discutir dentre tantos problemas de uma sociedade pós-moderna é um tijolo importante que merece mais atenção.

A arte da expressão corporal ao se trabalhar com a arte de se contar histórias é também de grande importância. A ilustração corporal que se pode fazer ajuda no estímulo da imaginação de cada criança. Por expressão corporal entenda-se – é bom elucidar – tudo aquilo que o corpo permite ser feito, ou seja desde a arte da dança até a arte dos sons. Um ótimo exemplo deste trabalho de sons é o trabalho realizado pelo grupo Barbatuques há 14 anos. A percussão corporal é uma ótima saída para que o trabalho lúdico de se contar histórias mostre-se sempre renovado e interessante, principalmente para gerações que desconhecem esta arte e se familiarizam mais rápido com a dita “geração cibernética”. Inclusive a arte de se contar histórias é uma prática que está se perdendo principalmente com a ansiedade do mundo moderno, onde tudo acontece rápido demais, onde tudo acontece sem nem nos darmos conta de que já aconteceu. Contar histórias requer paciência, requer amor, requer gosto, vocação e tempo. Justamente por estes predicados esta prática é apresentada a todo o momento neste artigo como uma “arte”, afinal de contas a arte é a forma mais pura e sensível de expressão do ser humano. Desde que eram usadas para comunicação. Hoje a arte é usada até como terapia e como meio de fuga do mundo real ou até como meio de ligação a este mesmo mundo, sendo usada como conscientização. Ou vocês acham que a arte de se contar histórias é apenas uma brincadeira lúdica? A inteligência e a interpretação de cada um permite que a arte de se contar histórias seja vista de todas as formas e daí vem, reiterando, a utilização do corpo. Enquanto a boca conta uma história o corpo pode ilustrar essa história ou então contar uma outra, ou até mesmo contar a história de outrora por uma nova vertente.

Enfim, arte por arte, a prática de se contar histórias (e aqui me refiro como prática por ser algo extremamente fácil de ser incorporado à vida de alguém) é primordial para a diversão, estimulo sensível da sensibilidade de um ser humano, conscientização... enfim, uma prática artística que não pode ser simplesmente descrita ou taxada. Contar histórias é simplesmente contar histórias, e por isso entendam aquilo que lhes vier á cabeça. A ideia é essa!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Juan Alba também em "New York, New York"


Além de Alessandra Maestrini, Simone Gutierrez, Sarah Sarres e Maurício Xavier, também está confirmado o nome do ator Juan Alba na versão brasileira do musical New York, New York, com direção de José Possi Neto. Juan também será protagonista do espetáculo, fazendo dupla com Alessandra.
Vale ressaltar também que, no roteiro do musical, estarão clássicos como
"The Man In Love" e, claro, "New York, New York", todos cantados na versão original em inglês.

Fonte: Coluna do Arthur Xexéo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Soraya Ravenle no elenco de "Violinista"


Soraya Ravenle estará no elenco de Um Violinista no Telhado, novo espetáculo da grife Möeller & Botelho. Este é o primeiro espetáculo "internacional" de Soraya, mas não é o primeiro que a atriz faz ao lado da dupla Charles Möeller e Cláudio Botelho. Soraya já protagonizou Ópera do Malandro, É com Esse que eu Vou, Sassaricando, Lupcínio e Outros Amores dentre outros musicais. Soraya será par de José Mayer, protagonista do espetáculo, que estreia neste primeiro semestre no Rio de Janeiro.

Maestrini protagonizará "New York, New York"


Alessandra Maestrini será a protagonista da versão brasileira do musical New York, New York, assinada por José Possi Neto. A estreia está agendada para o mês de abril no Teatro Bradesco em São Paulo. Além de Alessandra também estão no elenco Simone Gutierrez (Hairspray), Sarah Sarres (Cats), Maurício Xavier (Avenida Q) dentre outros.

Fonte: Coluna Michel Fernandes.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Amores, Perdas e Meus Vestidos, algumas dicas


* Nunca use branco em casamento, a não ser no seu;

* Nunca use branco em enterro;

* Nunca use branco!;

* Você é muito nova para usar preto;

* Nunca use calça preta com camisa branca, ou você vai ficar parecendo um ajudante de cozinha;

* Nunca use calcinha preta no reveillón;

* Nunca use calcinha no reveillón.

O sono


Quando estou com sono saio do meu próprio corpo e deixo que duas figuras tomem conta dele. Não há critérios, a que chegar primeiro... chegou! São dois extremos da minha personalidade. Uma é um amor. Você pode se tornar uma das pessoas mais queridas por mim quando esta personalidade está à postos; Assim como você, pessoa mais querida, pode se tornar a pessoa que mais desprezo quando a outra personalidade está á postos. Uma personalidade mau humorada, sem paciência, que se importa se você está bem ou mau, mas achará todos os motivos fúteis, juvenis e idiotas. Ambas as personalidades são extremamente carentes e precisam ou de atenção redobrada ou de atenção nenhuma. E se uma delas falar contigo, pelo amor de Deus, responda. Ou você não tem escolha, vai me odiar pra sempre!
É, o sono me deixa numa mutação terrível. Gente muito querida já teve de lidar com essa minha loucura de dupla personalidade sonolenta. Claro que isso é uma doença, a qual nem mais o tarja preta dá jeito!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Amores, Perdas e meus Vestidos

Roberta arquiteta terceiro álbum inédito para 2011


Enquanto segue ao lado do Trio Madeira Brasil na turnê dedicada ao cancioneiro do compositor baiano Roque Ferreira com o show Quando o Canto é Reza, Roberta Sá já arquiteta o repertório de seu quarto álbum de canções inéditas. O projeto contará com a produção de Rodrigo Campello, que foi o responsável por pilotar os irretocáveis dois primeiros discos de estúdio da cantora, Braseiro (2005) e Que Belo Estranho Dia pra se ter Alegria (2007). O álbum tem lançamento agendado para o segundo semestre deste ano de 2011 pela gravadora Universal Music.

Fonte: Notas Musicais.

Valsa, blues e João Bosco no álbum de Chico


O disco que Chico Buarque começa a gravar em março para ser lançado pela Biscoito Fino aind aneste primeiro semestre contará com blues, samba-canção, uma valsa chamada "Nina" e a segunda parceria de Chico com João Bosco. Chico pôs letra numa milonga composta por Bôsco, além de já ter gravado para o disco a inédita "Se eu Fosse", gravada por Thaís Gulin em seu segundo disco ainda inédito (a faixa, no álbum de Gulin, contará com a participação de Chico).

Fonte: Notas Musicais.

Calcanhotto lança "Micróbio do Samba" em março


Adriana Calcanhotto lançará no mês de março seu novo álbum, Micróbio do Samba. A artista apresentará um projeto voltado exclusivamente para o gênero, feito a sua maneira. Adriana é uma boa sambista e já provou isso ao apresentar sambinhas deliciosos, como "Vai Saber", tema lançado em 2006 por Marisa Monte em seu álbum Universo ao meu Redor. Micróbio do Samba será o sucessor do álbum Maré, lançado por Calcanhotto em 2008. Uma da scanções já divulgadas é "Tá na Minha Hora", faixa que pode ser ouvida no site oficial da cantora.
Em tempo, já está à venda também a nova coletânea de Calcanhotto na nova série Seleção Essencial Grandes Sucessos lançada pela Sony Music. Outros artistas que também já tem suas coletãneas nas lojas são Alcione, Zezé Di Camargo & Luciano, RPM, Fagner, Capital Inicial, Elba Ramalho e Bruno & Marrone.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Burlesque" decepciona, mas Cher emociona


Opinião de filme musical
Título: Burlesque
Direção: Steven Antin
Roteiro: Steven Antin, Susannah Grant e Keith Merryman
Elenco: Cher, Christina Aguilera, Stanley Tucci, Eric Dane e grande elenco
Cotação: ** 1/2

Uma das estréias mais aguardadas de 2010/ 2011, Burlesque chegou oficialmente às telas de cinemas brasileiros ontem, 11 de fevereiro de 2011. A promessa era a de que o drama musical reavivasse na memória de todos a qualidade dos antigos musicais que tinham o cenário burlesco como ponto de partida e chegada. Burlesque tenta e realmente se esforça, mas não chega lá. Os clichês nos quais o musical se afoga acabam por prejudicar o saldo final do filme.

O enredo conta a história de Ali/ Alice (Christina Aguilera), uma garota interiorana que decide deixar sua cidade e seguir em busca de seu sonho de ser uma grande cantora e dançarina. Ela acaba em Los Angeles e, em busca de uma oportunidade, se depara com o clube Burlesque Lounge, um antigo clube de sucesso que hoje dá seus últimos suspiros e tem como dona a dançarina aposentada, Tess (Cher), que batalha para manter o clube de pé enquanto tenta pagar suas contas. Ali se envolve com seu colega de quarto e de trabalho, Jack (Cam Gigandet) que, mesmo noivo, se apaixona pela moça. Ali também se envolve com o rico Marcus Geber (Eric Dane), que deseja a todo custo comprar o clube de Tess.

Enfim, a sinopse em si já é um grande clichê, mas tudo em Burlesque soa repetitivo. Parece um déjà-vu de filmes como O Diabo Veste Prada, Marley & Eu, Moulin Rouge e Cabaret. Stanley Tucci está extremamente repetitivo. Ele faz em Burlesque exatamente o que fez em O Diabo Veste Prada. Até a cena em que Sean (Stanley) dá as roupas para Ali é exatamente igual à cena em que sua personagem dava roupas à Andy (Anne Hatway) em O Diabo Veste Prada. Outro que também se repete é Eric Dane que, desde que assumiu o posto de um dos protagonistas de Grey’s Anatomy sempre faz a mesma coisa. Até em Marley e Eu o ator se repetiu. Agora, é difícil descobrir se o problema é a atuação dos atores, a direção que mostrou-se muito frouxa ou o roteiro sem imaginação. Vale ressaltar também a atuação sem sal de Christina Aguilera, que tem em Burlesque sua estreia nos cinemas. A cantora mesclou cenas sem nenhuma inspiração (como as que tenta ganhar um espaço ao sol em Burlesque ou quando flerta com Marcus) com cenas divertidas e bem trabalhadas (todas divididas com um hilário Cam Gigandet que, desde sua participação em The O.C tem dado um show em tudo que aparece – até no vergonhoso filme Crepúsculo). Christina tem ótimos momentos apenas quando coloca sua forte voz à cargo do filme. Não é à toa que das 10 canções ela cante 8. O único problema é ainda na direção quando Ali sonha passar do chão para os palcos cantando uma das canções das garotas. Momento á lá Roxie Hart em Chicago. Chegou a ser vergonhoso.

O filme realmente vale à pena pela ótima interpretação de Cher. Todos os momentos que exigem um teor de emoção mais aguçado ficaram para a hábil cantriz. Cher encarna uma Tess forte e interessante. Ela canta apenas duas canções e faz, sem nenhum esforço, que as canções sejam as melhores do filme. “Welcome to Burlesque” é a primeira canção que Cher canta e já dá toda a ideia do que se trata o musical. A cantora ainda passa por ótimos momentos, mas os melhores são quando vive um momento maternal com Ali e quando quebra o vidro do carro de Nikki (Kristen Bell). Cher realmente arrasa, até quando faz uma cena sem imaginação como a que canta “You Haven’t see the Last to Me” (que levou um Globo de Ouro de melhor canção) em uma grande cena cheia de emoção. Cher vale o filme.

Enfim, Burlesque é um filme repleto de clichês, mas, se você é fã do gênero burlesco vale à pena conferir pelos ótimos números musicais e pelos ótimos momentos de uma cantora que merece sempre mais, e viva Cher!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Trecho da audição de "Um Violinista no Telhado"

Cláudia Raia será a protagonista de "Cabaret"


No ar como a divertida Jaqueline de Ti Ti Ti, Cláudia Raia já tem projetos após o fim da novela de Maria Adelaide Amaral. A atriz voltará ao teatro com o musical Cabaret. Cláudia viverá a protagonista Sally Bowles (que, na montagem de 1989 no Brasil, foi vivida por Beth Goulart). Cláudia vem perseguindo o papel de Sally desde a primeira montagem do espetáculo no Brasil, no entanto teve de deixar o papel de lado por já ter se comprometido a protagonizar O Beijo da Mulher Aranha. O espetáculo tem estreia prevista para outubro de 2011 no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. A versão brasileira tanto do texto quanto das músicas será de Miguel Falabella com direção de José Possi Neto e produção da própria Cláudia com Sandro Chaim.
Cláudia já protagonizou grandes musicais brasileiros, dentre eles O Beijo da Mulher Aranha, Chorus Line, Sweet Cherity e o péssimo Pernas pro Ar.

Fonte: Blog do Arthur Xexéo.

Rita burila repertório de provável disco inédito


Rita Lee está às voltas com o repertório de seu provável novo disco inédito. A roqueira vem trabalhando com seu marido, parceiro e produtor, Roberto de Carvalho, em novas canções, tudo isso no estúdio que tem em sua chácara no interior de São Paulo. O último álbum de canções inéditas lançado por Rita foi o (ótimo) Balacobaco, de 2003. Depois houve uma sucessão de coletâneas (Rita Lee Hits vol. 1, Perfil e o box de DVD's da série Biograffiti) e álbuns ao vivo (Mtv Ao Vivo e Multishow Ao Vivo). A cantora tem contrato assinado com a gravadora Biscoito Fino. Aguardar.
Observação: Vale lembrar que Rita está às voltas com o show que pretende dividir com Erasmo Carlos neste primeiro semestre também.

Zé Mayer protagoniza "Um Violinista no Telhado"


Musical a ser produzido no Brasil pela dupla dinâmica Charles Möeller e Cláudio Botelho, Um Violinista no Telhado encerrou suas audições e está em processo de escolha de elenco. Diversos atores fizeram a audição mas, no entanto, apenas o nome de José Mayer está confirmado. Este não será o primeiro musical do ator, que, em 2007, recusou um papel na novela Duas Caras, de Aguinaldo Silva, para estrelar Um Boêmio no Céu, de Catulo da Paixão Cearense. Um Violinista no Telhado tem estreia marcada para este primeiro semestre de 2011 no Rio de Janeiro.
A atriz Ada Chaseliov também fez teste para o musical. A atriz já esteve em divdersos musicais da dupla Möller e Botelho, como As Malvadas, Cristal Bacharach, A Noviça Rebelde, Cole Porter - Ele Nunca Disse que me Amava e, mais recentemente, Gypsy.

Cher prepara álbum inédito para 2011


Após 10 anos sem entrar num estúdio, Cher já se prepara para registrar um novo disco de canções inéditas. O sucessor de Living Proof (2001) tem lançamento agendado para o segundo semestre pela gravadora Warner Music. Cher está em cartaz no filme Burlesque, lançado em 2010 no formato de Cd, com toda a trilha sonora (que conta com Christina Aguilera no papel principal). Cher tem dois registros inéditos na trilha do musical: "Welcome to Burlesque" e "You Haven't see the Last of Me" (ganhadora do Globo de Ouro). O álbum terá ambiência rock. Aguardar.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Hairspray" saiu dos palcos e chegou vibrante à tela


Dos Palcos às Telas
Opinião de filme musical
Título: Hairspray
Direção: Adam Shankman
Roteiro: Leslie Dixon
Elenco: Nikki Blonsky, Michelle Pfeiffer, John Travolta, Amanda Bynes, Christopher Walker, Queen Latifah, Elijah Kelley, Zac Efron e outros.
Distribuidora: New Line Cinema
Ano: 2007
Cotação: **** 1/2

Refilmagem do filme homônimo, de 1988, Hairspray chegou às telas em 2007 após se tornar um grande sucesso da Broadway nos anos 80, 90 e 2000. O filme se passa na cidade de Baltimore em 1962 e conta a história de Tracy Turnblad, uma adolescente acima do peso, ótima dançarina e cantora que sonha em se tornar uma das dançarinas do Corny Collins Show, o programa mais badalado de sua cidade. Tracy faz teste para entrar no programa e, após muita luta, consegue se tornar uma das dançarinas fixas do programa, no entanto terá de lidar contra Velma Von Tussle, produtora do programa, e sua filha Amber Von Tussle, que são contra sua entrada no programa e contra a integração racial, pela qual Tracy luta pelo respeito aos direitos e pelo o que é certo. A história de Hairspray é uma crítica muito bem humorada e divertida de uma sociedade conservadora da década de 60 que ainda tem sua base conservada hoje em dia.

O filme conta com um elenco de peso. No papel da mãe obesa de Tracy está um impagável John Travolta que, após diversas tentativas de emplacar um sucesso, encarna Edna Turnblad, mãe de Tracy que pesa em torno de 200 kg. A rigor, Travolta nunca conseguiu emplacar nenhum sucesso após os musicais Grease e Nos Embalos de Sábado à Noite. Hairspray foi o grande momento do ator. Outro nome que também brilha no filme é o de Michelle Pfeiffer na pele da vilã Velma Von Tussle. Michelle encarna uma vilã sexy e com grandes momentos, e mostra que é uma atriz que canta bem e não deve nada a nenhuma outra (isso fica provado em seu número solo, “Miss Baltimore Crabs”). Mas o grande sucesso de Hairspray não está em nenhum dos grandes nomes que compõem este espetáculo cinematográfico. O grande destaque é da estreante Nikki Blonsky, que vive a protagonista Tracy Turnblad. A atriz estreante é a grande surpresa do filme. Ela dança e canta muito bem, sem contar que convence sem nenhum problema que sabe atuar! Nikki dá um show também quando se junta a Amanda Bynes, que encarna a melhor amiga de Tracy, Penny Pingleton. Aliás, Amanda mostrou terna evolução em cena. A atriz mostrou carisma e muito domínio do canto e da dança. Outro que rende muito também é Elijah Kelley, que encarna um encantador Seaweed Stubbs. Aliás, todo o elenco que dá corpo à parcela negra dá um show. Destaque para a pequena Inez de Taylor Parks e para a Motormouth Maybelle de Queen Latifah, que evoluiu muito desde sua Mama Morton de Chicago em 2002. O nome que menos rende em todo o elenco é o de Zac Efron, que encarna o mocinho da trama, Link Larkin. Zac construiu um Link extremamente monótono, que lembra demais sua personagem na franquia High School Music. Não rende.

Elenco a parte, o que realmente torna Hairspray vibrante são suas canções. Já no número de abertura, “Good Morning Baltimore” já é possível se ter uma ideia do quanto o filme é vibrante. Todas as canções de Nikki são ótimas. Destaque para Michelle Pfeiffer em “Miss Baltimore Crabs” e para John Travolta em todas as suas cenas musicais. O ator consegue, enfim, um destaque. Há também “The Nicest Kid in Town”, cantada por James Marsden (o Ciclope da franquia X-Man) que tem bom desempenho na pele de Corny Collins. Há também Christopher Walken, que vive Wilburt, pai da protagonista. O ator tem um dueto singelo com John Travolta em “(You’re) Timeless to Me”. E, por fim, Queen Latifah, eu canta a divertida “Big, Blonde and Beautiful” (que conta com uma reprise sexy, num dueto de Michelle e Travolta) e a canção mais bela do filme: “I Know Where I’ve Been”. Emocionante. A fotografia é bela e os cenários são o único pecado. Todos parecem muito fantasiosos, nada realmente beira ao normal. Os figurinos estão ótimos, mas a maquiagem pesou a mão ao transformar Travolta em Edna. Ela mais parece uma boneca de porcelana em suas primeiras cenas.

Enfim, Hairspray é vibrante no palco e na tela. Ponto para Adam Shankman, que, salvas algumas ressalvas, mostrou-se competentíssimo ao refilmar o projeto de John Waters (que contou com um ótimo roteiro de Leslie Dixon, nesta nova versão). Na balança final, Hairspray pesa pelo lado da competência de um ótimo filme. Tão bom quanto o (ótimo) musical que o originou (trazido ao Brasil em 2009 e 2010 pelas mãos competentes de Miguel Falabella).

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bethânia participará do "Esquenta" com Casé


Quebrando um pouco seu próprio protocolo de não se apresentar em programas de auditório, ou programas ao vivo, Maria Bethânia aceitou participar do programa Esquenta, comandado por Regina Casé nas tardes de domingo da Rede Globo. Bethânia aceitou o convite feito pela própria Regina pessoalmente. O programa será gravado em breve e Bethânia cantará ao vivo, ainda não se sabe o que. Aguardar (e torcer).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Zélia registra "Pelo Sabor do Gesto" em Niterói


Zélia Duncan registrará seu show Pelo Sabor do Gesto (um dos melhores de sua carreira) em DVD. O registro ocorrerá no Teatro Municipal de Niterói, mesmo local onde o show estreou em julho de 2009. A gravação do DVD ocorrerá nos dias nos dias 19 e 20 de março de 2011 (há possibilidade que hajam duas sessões do show no dia 20). Zélia também contará com convidados, ainda não revelados. Aguardar.

Disco de Gal no primeiro semestre


O disco onde Gal Costa canta 12 canções inéditas de Caetano Veloso deve ser lançado ainda neste primeiro semestre. De acordo com o próprio Caetano o disco já está sendo gravado e Gal já está colocando voz em muitas das 12 canções (a maioria já pronta). Ainda de acordo com o compositor o álbum já deverá estar pronto em março, o que agilizaria o lançamento ainda para este primeiro semestre de 2011. O álbum contará com as participações de Kassin, Davi Moraes, Donatinho, Pedro Sá e do grupo carioca Rabotinik, que gravarão programações no álbum. A produção é de Moreno Veloso.

Chico entra em estúdio em março


Chico Buarque entrará em estúdio no mês de março para registrar seu novo álbum inédito. O sucessor de Carioca (2006) chegará às lojas via Biscoito Fino, provavelmente ainda neste primeiro semestre. Aguardar.

Fonte: Notas Musicais.

Arnaldo Antunes ganhará programa na MTV


Sai Lobão e entra Arnaldo Antunes. O ex-titã ganhará um programa na MTV para falar sobre música. Arnaldo receberá convidados especiais, dentre eles estão confirmados os guitarristas Edgar Scandurra e Fernando Catatau. As tomadas serão gravadas apenas em externas no Rio de Janeiro. A atração, que será mensal, tem estreia agendada para o primeiro semestre de 2011. O tribalista assinou contrato com a emissora após a saída de Lobão do posto de apresentador do Mtv Debate e do Lobotomia.

Fonte: Notas na Tela.

Winehouse pode lançar álbum ainda este ano


E mais especulações surgem sobre o terceiro ábum de Amy Winehouse. O álbum da cantora inglesa já estaria pronto e em fase de produção de capa, para ser lançado neste primeiro semestre de 2011. No entanto, o sucessor de Back to Black (2006) pode não vir a ver a luz do dia. Especula-se que nenhuma das canções tenha de fato agradado aos executivos da gravadora de Winehouse e que o álbum corria risco de ser engavetado. Amy está em turnê mundial para anunciar sua volta aos palcos após passar por processo de recuperação das drogas e do álcool. Amy passou pelo Brasil no mês de janeiro e realizou shows muito criticados em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Marina prepara álbum para primeiro semestre


Marina Lima já está à todo o vapor com os preparos de seu novo álbum, Clímax. A cantora está trabalhando com Edu Martins (produtor) e William Magalhães (colaborador) nas faixas que irão compor o projeto. Entre as canções inéditas estão "Não me Venha mais com Amor" (primeira parceria com Adriana Calcanhotto), "A Parte que me Cabe", "Keep Walking", "Lex" (rock com as iniciais do aeroporto português), "SP Feelings" e "De Todas que Vivi". Esta última faixa está sendo produzida por Marina nestes últimos dias (de acordo com a própria). As fotos da capa já estão sendo aprontadas. Não se sabe ainda quala a gravadora lançará o álbum de Marina, mas especula-se que o sucessor de Lá nos Primórdios (2006) ganhe as prateleiras ainda em abril deste ano de 2011. Aguardar.

Vídeo do dia: Be Italian - Nine (Broadway)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

“Nine” é belo na produção, mas peca no roteiro


Dos Palcos às Telas
Opinião de filme musical
Título: Nine
Direção: Rob Marshal
Roteiro: Michael Tolkin e Anthony Minghella
Elenco: Daniel Day-Lewis, Marion Cottilard, Penélope Cruz, Judi Dench, Fergie, Kate Hudson, Nicole Kidman e Sophia Loren
Distribuidora: Sony Pictures
Data: 2009
Cotação: ***

Baseado no filme 8 ½ de Frederico Fellini, Nine é a adaptação do musical homônimo que estreou na década de 80 nos palcos da Broadway. O espetáculo é uma homenagem a Fellini e a sua obra. No entanto nada em Nine remete à figura de Fellini. O diretor que deu vazão a estupendos filmes de visão poética, lírica e sincera não é retratado em nada nesta versão cinematográfica do espetáculo da Broadway. Muito pelo contrário. A direção é de Rob Marshal, o premiado diretor da ótima versão cinematográfica de Chicago.

Nine é uma bela produção que conta a história de Guido Contini, um premiado e cultuado diretor de cinema italiano que teve real fracasso de bilheteria e crítica em seus últimos dois filmes e está às voltas com a produção de seu novo filme, Itália, que tem tudo pronto (figurino, cenários, elenco, trilha) menos o mais importante: o roteiro. Contini decide então sair a busca de sua inspiração para escrever o roteiro de seu filme. Para tanto ele vai atrás de todas as mulheres que foram importantes em sua vida. Estão presentes sua esposa (Luisa, interpretada por uma maravilhosa Marion Cotillard – a grande estrela de Piaf – Um Hino ao Amor), sua amante (Carla, vivida por uma correta Penélope Cruz), sua mãe (uma sempre majestosa Sophia Loren), sua musa inspiradora (Claudia, vivida por uma sempre genial e carismática Nicole Kidman), a prostituta de sua infância (Saraghina, interpretada por uma correta Fergie) e, uma das figuras mais importantes, sua figurinista (Lili, vivida por uma inexplicável Judi Dench). Há também a perdida presença de uma jornalista da Vogue (Stephanie, interpretada pro uma estranha Kate Hudson). Por mais que o argumento e o enredo em si sejam bons, o roteiro é fraco. Na versão cinematográfica, Guido Contini (vivido em 2003 na Broadway por Antonio Banderas) acaba se tornando um atormentado diretor mimado e pouco interessante. O interesse se mantém na figura mítica criada para Guido pelo enredo. Em nenhum momento a imagem de um diretor com a síndrome da “página em branco” parece convencer. A impressão que se passa é a de que o diretor apenas cansou da carreira e decidiu jogar sua carreira no lixo (talvez esta também seja uma possibilidade). Daniel Day-Lewis construiu um Guido um tanto enfadonho para si. Ele parece muito perturbado, mas em nenhum momento chega a convencer que seu real propósito é o de criar um roteiro para seu filme. Também não convence muito seu relacionamento com sua amante Carla ou com sua mãe. Tudo soa muito artificial (mais do que se gostaria). Nem a crise de seu casamento ou sua interação com os jornalistas soa menos “fake”. Mas nada parece mais vergonhoso que a admiração de Guido por sua musa inspiradora, Cláudia. O Guido criado por Daniel não tem carisma nenhum, nem mesmo com as outras personagens. Nicole Kidman tem aparição breve, mas já vale o filme inteiro.

O que realmente salva o filme são os números musicais. Alguns muito bons, outros nem tanto, mas ainda assim soam melhor que a história em si. A primeira canção, “Guido’s Song” vale mais pelo momento teatral protagonizado por Day-Lewis que pela canção em si. Penélope Cruz consegue um ótimo momento como cantora e bailarina em “A Call from the Vatican”, totalmente sexy. Seu número tem uma vantagem: a edição que une o clipe feito por Penélope com cenas de Guido sendo medicado. Momento que beira ao hilário. Mas um dos melhores momentos do musical é sem dúvida “Folies Bergere”, cantado por Judi Dench. Um momento divertido que lembra realmente o “folies bergere” de uma antiga Paris. Fergie se sai muito bem em “Be Italian”, colocando o que tem de melhor a seu favor: sua voz. Já Marion Cotillard mostra que deveria ter sido a real indicada ao Oscar na categoria de atriz coadjuvante (indicação dada erroneamente a Penélope Cruz). Marion tem dois grandes momentos, um menor (“My Husband Makes Movies”) e um bem maior (“Take it All”, a melhor canção do filme que chegou a ser indicada ao Oscar na categoria de melhor canção). Kate Hudson tem seu melhor momento cantando. Na divertida “Cinema Italiano”, que mostra os bons dotes de cantora da atriz numa das canções mais difíceis da trilha. Sophia Loren também ganha uma canção neste espetáculo todo e mostra o porquê de ser considerada a diva do cinema italiano. “Guarda La Luna” é uma deliciosa canção de ninar. Aliás, nenhuma das três canções (“Take it All”, “Cinema Italiano” e “Guarda La Luna”) faz parte do roteiro original do musical. Foram todas adicionadas para dar vigor maior ao filme. Rob Marshal foi inteligente. Todos os números funcionam porque se passam em momentos distintos, todos feitos num palco. As duas únicas canções que não se passam num momento de palco são “My Husband Makes Movies” e “Unusual Way”, deliciosa valsa cantada por uma exímia Nicole Kidman. Day-Lewis volta a convencer num momento musical (mais cênico que vocal) em “I Can’t Make this Movie”. A fotografia (Dion Beebe) é ótima e a luz, mesmo não sendo genial, não prejudica mais o filme. Os figurinos (Colleen Atwood) são um caso a parte. Os modelos usados por Penélope Cruz (em sua primeira cena na estação), Marion (quando canta “Take it All”), Judi Dench (em toda a cena de “Folies Bergere”), Fergie (também cantando “Be Italian”) e Kate Hudson (em todas as suas cenas).

Enfim, Nine é um musical que vale mais pelas músicas que pela história em si. Coerente? Sim, mas poderia ter sido melhor. Esperava-se mais de um homem que levou aos palcos uma versão tão arrebatadora de Chicago. Mas se você é fã de musicais, assista e tire suas próprias conclusões, enquanto a versão de Charles Möeller e Cláudio Botelho ainda está no forno... Daí sim você saberá o que estou dizendo.

Dos Palcos às Telas


Estreio a partir de hoje uma nova coluna. Com o título de Dos Palcos às Telas, a coluna será um espaço aberto para resenhas de filmes que sejam adaptações de musicais da Broadway, West End e até mesmo Brasil para as telas de cinema. O primeiro será o musical Nine, dirijido por Rob Marshal com um elenco encabeçado por nomes como Daniel Day-Lewis, Marion Cotillard, Nicole Kidman, Judi Dench, Sophia Loren, Penélope Cruz e Kate Hudson.