segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Parabéns ao meu amor: MINHA São Paulo


“Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruzo a Ipiranga com a Avenida São João...”

Pode parecer manjado, mas eu não encontrei canção melhor para abrir essa minha modesta homenagem a essa cidade. A minha cidade. São Paulo, a cidade que eu amo e não troco por nenhuma outra nesse imenso Brasil. São Paulo com suas avenidas eternas, praças imodestas, prédios modernos e clássicos. São Paulo com seu cheiro de batata frita ao meio-dia, com as luzes sempre ligadas e sua população que jamais dorme, que não pára. Sim, São Paulo, VOCÊ é meu Brasil. 456 anos de glória, de paixão, de elegância.

Eu amo São Paulo porque encontra-se de tudo nessa cidade. Encontra-se a jovialidade da Avenida Paulista misturada com o clássico centro da cidade. O Theatro Municipal, um dos mais belos do país. São Paulo que dá lugar, espaço, chance e oportunidade para todos. Agrega em sua história um pouquinho de cada canto do Brasil, e do mundo. Todos querem conhecer São Paulo, a Nova York do terceiro mundo, mas uma cidade com cara de primeiro mundo. Sua arquitetura que remete ao futuro, as pessoas apressadas e mal educadas que remetem ao trabalho, os pedintes e favelados que remetem à realidade.

Sou apaixonado pelo centro de São Paulo, pela Avenida Paulista, por tudo! Mercadão Municipal, museu do Ipiranga, Parque do Ibirapuera (a minha praia). O cheiro de poluição, as pontes gigantescas, o quanto um bairro é longe do outro, suas boates, academias, shoppings, danceterias, teatros, casas de show. Tudo que está em São Paulo é porque é de primeira classe. O Rio tem suas praias, e eu amo o Rio, mas nada se compara à urbanidade paulistana, aos paulistanos, à paulicéia. São Paulo que adota tudo e todos. Asiáticos, norte americanos, latino americanos, sul americanos (não, senhores, não sou ruim em geografia, antes de criticar, pesquisem), africanos, europeus, cearenses, pernambucanos, cariocas, baianos, etc e tal.

Sampa, minha São Paulo amada e adorada, meu grande amor que me dá espaço para andar e comprar, que nos deu de presente Rita Lee e Zizi Possi, que foi tema do “Samba do Arnesto”, que tem as garotas mais lindas de todo o mundo, que é sexy, que tem dinheiro e que tem tudo o que há de bom, lhe declaro o meu amor. Amor que nunca dediquei a nenhuma outra cidade, que não a você, minha São Paulo. Os seus camelôs, suas lojas de discos, seus cafés, seus parques, museus, sua Galeria do Rock, que dá espaço para um dos movimentos mais importantes da história da música. Minha São Paulo retratada em novelas como Belíssima e Tempos Modernos. São Paulo, eu te amo.

Meus modestos parabéns são retratados aqui, nesta modesta homenagem. Meu amor por você é pequenino, miudinho, quase nada, mas não há outro mais bonito no lugar.

E Caetano, só Caetano, soube como retratar com exatidão seu espírito maravilhoso. Viva São Paulo!


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