domingo, 10 de janeiro de 2010

O Uso da Inteligência


Encontrei este texto em meados do segundo semestre de 2009 no blog Doutrina & Poesias, da minha queridíssima Isabel Cristina. Adiei por muito tempo a republicação deste texto aqui, mas finalmente encontrei um momento certo. Para dar o pontapé inicial nas postagens do Infinitivamente Pessoal neste ano de 2010, deixo com vocês, meus queridos leitores fantasma, Isabel Cristina com o texto O Uso da Inteligência.

O Uso da Inteligência


“Não vos orgulheis por aquilo que sabeis, porque esse saber tem limites bem estreitos, no mundo que habitais”.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VII ).

“(...) A inteligência é cheia de méritos para o futuro, desde que seja bem empregada. Se todos os homens, que são bem dotados em inteligência, se servissem dela de acordo com a vontade de Deus, a tarefa dos espíritos, para fazer a humanidade avançar, seria fácil. Infelizmente, muitos a transformam em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. O homem abusa da sua inteligência, como de todas as suas faculdades, entretanto, não lhe faltam lições para adverti-lo de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu”.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VII, item 13).

“(...) A inteligência nem sempre é a garantia de moralidade, e o homem mais inteligente pode fazer um uso muito ruim de suas faculdades. De um outro lado, a moralidade isolada pode ser, freqüentemente, incapaz. A união dessas duas faculdades, inteligência e moralidade, é, portanto, necessária para criar uma preponderância legítima, e à qual a massa se submeterá cegamente, porque ela lhe inspirará toda confiança, pelas suas luzes e pela sua justiça. (...)”
(Obras Póstumas, “As Aristocracias”, 1ª parte).

Estes textos, nos mostra claramente a missão do homem inteligente na Terra. A história da humanidade tem um grande numero de seres que reencarnaram na Terra e utilizando bem esta faculdade, que é a inteligência, transformaram-se em benfeitores da humanidade. Robert Fulton, Alfred Nobel, Alberto Santos Dumont, Louis Pasteur, Thomas Edison, Albert Einstein, Alexander Fleming e Albert Sabin, são alguns exemplos deles.
Muitos pais anseiam que seus filhos sejam inteligentes, possuidores de um QI elevado, mas ensinam-lhes que na vida vencem os mais espertos, ou seja, habilidades de enganar, e em vista disso, a palavra sabedoria passou a ter outro sentido, pois, segundo refrão popular: “o mundo é dos mais espertos”.
Por isso, Allan Kardec em Obras Póstumas, diz que o homem mais inteligente pode fazer péssimo uso de suas faculdades. Isto observamos em todas as sociedades, o homem usando sua inteligência somente para proveito próprio através dos mais mesquinhos artifícios.
Como foi citado acima, sobre os homens inteligentes, foram outras mentes inteligentes que transformaram o navio a vapor de Fulton em navio de guerra; usaram a dinamite inventada por Nobel para fabricar bombas; aperfeiçoaram o avião de Santos Dumont, e fizeram uma terrível arma de guerra; aplicando à Física Nuclear a fórmula de Einstein, de transformação de massa de energia, fabricaram o mais terrível engenho para a guerra, a bomba atômica e baseados nos princípios da bacteriologia, iniciada por Pasteur, criaram a guerra bacteriológica.
Foi por conhecer a fraqueza do ser humano que o Espírito de Verdade recomendou: “Amai-vos eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo”, procurando com isso mostrar que o desenvolvimento do amor deve sempre preceder o da instrução.
Esquecemos que a maioria dos espíritos que hoje reencarnaram com problema de idiota ou debilidade mental, foram mentes privilegiadas do passado.

Assunto estranho na vida

Que não se deve esquecer:

A escola ensina de tudo,

Mas não ensina a viver.

Pedro Silva

(Do Livro Festa de Paz, psicografia de Chico Xavier).




*Para acessar o blog Doutrina & Poesias clique no nome do blog, em destaque tanto aqui quanto no início da postagem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom dia querido.
Amei saber que você gostou do texto e postou no teu blog.
Amigos como você são pouquissimos ou melhor quase nenhum ou melhor nenhum, rssssss.
Beijos no teu coração.
Bel