sexta-feira, 17 de junho de 2011

Entrevista com Simone Gutierrez!




Cantora, atriz e bailarina, Simone Gutierrez despontou para o grande público em 2009 quando protagonizou o musical Hairspray, com direção de Miguel Falabella. Simone interpretou Tracy Turnblad ao lado de Edson Celulari, Arlete Salles, Danielle Winits, Jonatas Faro e Heloísa de Palma. Simone estreou nas novelas em 2010 em Passione a convite de Silvio de Abreu, além de protagonizar um espetáculo onde, além de cantar e atuar, também produziu, Ai-Pod. Neste ano de 2011 foi convidada por José Possi Neto para integrar o elenco do musical New York, New York. Simone é uma bailarina de mão cheia, além de ser um dos grandes nomes no cenário do teatro musical brasileiro atual. A atriz me concedeu uma entrevista onde falou basicamente de carreira e de seus gostos pessoais, além do desejo de investir na carreira de cantora, gravando um Cd. Vejam abaixo a entrevista na íntegra.

Bruno Cavalcanti: Você surgi para uma grande público após protagonizar o musical Hairspray em 2009 e logo após surgiu para um público maior ao participar da novela Passione. Como é sua relação com a fama?

Simone Gutierrez: Eu lido muito bem com isso, porque acho que o que vale é o reconhecimento de um bom trabalho. É muito legal quando alguém te aborda e diz , “poxa adorei seu trabalho”, pra mim é isso que vale.

BC: Você e Miguel Falabella trabalharam juntos no Hairspray, mas já se conheciam antes mesmo do espetáculo. Como é sua relação com Miguel?

SG: Miguel é um amigo que eu quero pra vida toda. Se ele não tivesse me escolhido pra fazer a Tracy, talvez hoje nem estivesse aqui dando essa entrevista (risos)! Mas não só por isso, ele também é muito querido e me ensinou muito.

BC: Como surgiu o convite para participar de Passione, com uma personagem tão divertida quanto foi a Lurdinha?

SG: Foi muito legal, o Silvio de Abreu foi me assistir no Hairspray quando eu estava em cartaz no Rio e aí me convidou. Quase enfartei! (risos)

BC: Ai-Pod foi um espetáculo divertidíssimo, mas que teve pouco tempo de duração. Você pretende trazê-lo de volta?

SG: Não vejo a hora de voltar, esse é meu primeiro projeto como produtora, junto com meu amigo Eduardo Berton e minhas queridas Célia Forte e Selma Morente da Morente Forte Produções. Só estamos correndo atrás de alguns detalhes de leis e patrocínios pra voltar a todo vapor.

BC: Ainda sobre Ai-Pod, como surgiu a ideia de criar um espetáculo com tamanha interatividade musical?

SG: A ideia embrionária era fazer um show com uma banda ao vivo, que mostrasse nossas qualidades musicais e vocais, mas que ao mesmo tempo fosse engraçado. Seria um stand-up musical. Isso, no nosso entendimento já era uma tentativa de inovação, já que habitualmente não vemos stand-ups acompanhados de bandas. Também queríamos uma "amarração dramatúrgica", calcada no humor. Aí foi só começar a produzir.

BC: Além do teatro musical e da televisão, ainda há uma carreira que você pretenda dar mais atenção? Com ao de cantora, por exemplo?

SG: Se houver algum convite de alguma gravadora com certeza vou me dedicar e amar.

BC: Como surgiu o convite para participar de New York, New York?

SG: Me chamaram para um teste e o José Possi Neto que era o diretor e já conhecia meu trabalho, adorou e resolveu escrever um papel pra mim...chique né? (risos).

BC: Simone Gutierrez como público: quais suas músicas, livros, filmes, diretores, atores favoritos, enfim... O que satisfaz a Simone Gutierrez enquanto público?

SG: Difícil escolher. Gosto de tudo que me inspira e instiga. Quando não estou trabalhando, procuro assistir tudo o que dá, ouvir tudo o que posso, ler o que me interessa , porque acho que isso faz parte do meu crescimento como artista.

BC: Em seus trabalhos há algum que você olhe pra trás e pense: este é meu xodó, meu favorito. E há algum para o qual você olhe e pense: se arrependimento matasse...

SG: Ah... com certeza Hairspray é meu xodó e vai ficar marcado pra sempre na minha vida. Arrependimento não tem nenhum.

BC: Como são os fãs de Simone Gutierrez? São dos tipos histéricos que gritam por você ou são daqueles que você poderia parar uma bela tarde para tomar um chopp?

SG: Amo meus fãs, eles são muito carinhosos. Acho que nenhum artista seria completo se não tivesse quem admirasse o seu trabalho. Mas infelizmente não bebo... Pode ser um cappuccino? (risos).

BC: Há algum trabalho dentro ou fora da TV que você queira muito fazer? Um papel que seja seu sonho de consumo?

SG: Se o musical, Wicked viesse para o Brasil adoraria fazer a Elphaba.

BC: E a Simone cantora? Um CD pode rolar por aí?

SG: Cadê o convite? (risos)

BC: Me diga uma frase, uma música, uma citação, qualquer coisa que nos diga basicamente quem é Simone Gutierrez.

SG: “Lamentar aquilo que não temos, é desperdiçar aquilo que já possuímos.”

BC: Para encerrar: Simone Gutierrez por Simone Gutierrez.

SG: Determinação.

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