quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Luxúria... um pecado?

Eu e meus sais pensamos muito sobre a luxúria. Por que será que ela é tão mal vista por aí? Eu bem vejo a luxúria como os prazeres da carne, e quem somos nós se não nos entregamos, uma vez que seja, aos prazeres da carne? Os prazeres do espírito podem ser muito mais nobres, mas poucas vezes nos dão esse prazer imediato que todos nós, seres humanos, desejamos a cada instante. E sim, eu estou falando de sexo. Existe coisa mais nobre para o corpo que o sexo? Imaginem vocês, meus queridos leitores fantasma, um ambiente à luz de velas, ou simplesmente à meia-luz, um vinho, incenso e a pessoa que você mais deseja (tanto na paixão quanto não) nua na sua frente aguardando pelos prazeres da carne... Eu adoro a luxúria... quando feita com jeitinho, lógico! Luxúria escrachada, o erotismo fanático, tudo isso perde a graça e chega ao vulgar. Gosto de gente como a Dita Von Teese e, mais recentemente, a personagem de um livro que estou lendo. Não vou revelar seu nome porque ninguém sabe se ele é realmente verdadeiro, e não há graça em imaginar coisas do gênero, mas ela faz parte do livro de João Ubaldo Ribeiro, A Casa dos Budas Ditosos, lugar onde o sexo é tratado com muita realidade. Chega a ser excitante o modo libertino como as experiências sexuais dessa mulher de 68 anos, nascida na Bahia e residente no Rio de Janeiro, são expostas. Excitante nos dois sentidos, lógico!
Fuçando por aí, encontrei o vídeo com uma encenação de trechos desse livro. Achei tão maravilhoso que teve que vir pra cá! Afinal, quem peca é aquele que não faz o que foi feito pra fazer...


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