Foi em janeiro de 2008 que eu comecei o meu flerte com o teatro musical no Brasil. Até então eu tinha muito pouco conhecimento ou muito pouco interesse por esse que, dois anos depois, viria a se tornar o meu gênero favorito. Foi em 2008 também que eu passei a me interessar pela dupla Charles Möeller e Cláudio Botelho graças ao espetáculo 7 – O Musical que, infelizmente, não pude assistir. Mas foi a partir deste musical que me surgiu pela primeira vez o nome de Ivana Domenico (que viveu a divertida Madalena). Esse nome ficou guardado comigo por dois anos, quando caí realmente de 4 pelo teatro musical graças ao maravilhoso Hairspray (onde deu vida à hilária Pruddy Pingleton). A história conto depois, o fato é que Ivana fazia parte do elenco carioca deste espetáculo e isso me interessou e muito. Passa o tempo e a vida passo e vou ouvindo e conhecendo o trabalho desta que, em minha concepção, é a rainha do teatro musical brasileiro. Ivana canta, dança, atua e encanta. Tem uma voz inconfundível e deliciosa, e por isso é um dos destaques entre tantas (ótimas) “cantrizes” brasileiras. Ivana se destaca, mesmo com nomes ótimos e de peso como Gottsha, Alessandra Maestrini, Sabrina Korgut, Alessandra Verney e Marya Bravo (dentre outras), que admiro incondicionalmente. Desde 96 seu ramo é musical e graças a Deus que é musical. Uma mulher que grava pontas em novelas, jingles, participa de Cd’s de outros artistas, mas que, no palco, é única. No palco foi aplaudida de pé por 3 minutos durante Cristal Bacharach. Começou profissional, sem DRT em Amores de Verão (com Eri Johnson), fez sucesso com uma montagem amadora de Godspell, quase se tornou uma cantora de rock para fazer frente a Cássia Eller (com o espetáculo Biografia não Autorizada do Rock). Participou do primeiro musical da dupla Möeller & Botelho, As Malvadas.
Lado a Lado com Sondheim, 7 – O Musical, Sassaricando – E o Rio Inventou a Marchinha, Cristal Bacharach, Hairspray, Beatles num Céu de Diamantes, Ópera do Malandro, As Malvadas, Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava, enfim, tantos musicais marcantes... Confesso que As Malvadas, Ópera do Malandro e 7 – O Musical marcou o trabalho de Ivana mais forte em minha vida. Não há personagem que ela não encare com força e coragem, não há música que ela não imponha sua marca, não há nenhum conhecedor de teatro musical que não venere o nome de Ivana e não Dê a ela o título de “rainha” (assim que me refiro a ela com ela própria).
Enfim, um post que não chega a ser uma homenagem, mas uma pequena declaração da minha admiração pelo trabalho desta verdadeira rainha. Ela que é A cantriz. Ela que não faz TV, mas tem um nome respeitado por onde quer que vá. Ela que é simplesmente ela. Simplesmente Ivana... Simplesmente Ivana Domenico.
Estela - A Boneca (As Malvadas)
Estela - A Boneca (As Malvadas)
Vingativa - As Malvadas
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