domingo, 16 de agosto de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO MADONNA!



E, na boca do furacão, quase nos últimos instantes, cá estou eu para homenagear Madonna em seu aniversário! Hoje a rainha do pop mundial completa 51 anos de vida e em sua homenagem escrevi este texto, publicado originalmente no blog Alma & Espírito, mas que fiz questão de trazer para cá também. Fiquem com minhas palavras em homenagem à rainha:

Star Light! The Queen!

No dia 16 de agosto de 1958 nascia uma estrela! Mas apenas em 1982/ 83 essa estrela realmente ganharia seu brilho!
Madonna Louise Veronica Ciccone nasceu em Bay City, em Michigan, nos Estados Unidos.
Sou fã da Madonna e isso não é segredo para ninguém. Mas uma pergunta que eu sempre me faço: o que essa garota, vinda de um bairro no subúrbio de Detroit, tem de tão especial? Por que diabos ela ganha milhões a cada turnê? Por que seus discos vendem como água na Europa, Ásia, Oriente Médio e Américas do Sul e Norte? Por que seus clipes são os mais aclamados pelo mundo? E por que (ou como) ela exerce tanto poder sobre a mídia (coisa extremamente difícil, quase impossível eu diria)? Todas essas perguntas são difíceis de responder, talvez apenas a própria Madonna soubesse nos responder, ou talvez nem ela. O fato é que ela disse certa vez que queria conquistar o mundo... E não é que conseguiu?!
Madonna tornou-se uma artista única no mercado mundial! Até seu nome tornou-se praticamente exclusivo. Quando se fala neste nome, são poucas as pessoas que o associam a imagem da Virgem Maria segurando o menino Jesus em quadros e esculturas. Todos pensam: a cantora, a pop star, ou, mais pejorativamente, aquela velha que tá dando “uns pegas” no Jesus Luz. Que seja! Madonna é exclusiva e única!
Em 1983 chegou ao mercado americano o disco Madonna, trazendo uma moça jovem cheia de pulseiras e uma roupa rasgada na capa. O disco foi um completo sucesso com singles e hits como “Everybody”, “Burning Up”, “Borderline” e “Holiday”. Madonna já traçava um caminho para a fama. Mas foi no Mtv Music Awards daquele ano de 83 que todos se surpreenderiam com uma garota vestida de noiva punk cantando a história de uma mocinha apaixonada, que era “como uma virgem”. Eis que em 1984 o mundo conhece Like a Virgin que coloca Madonna de vez nas paradas mundiais. Com uma tour que passava pelos EUA e Canadá, a, agora, material girl já tinha conquistado seu posto. Assim fez anos seguintes em 85 e 86 com o disco True Blue e a turnê Who’s That Girl World Tour aonde ia para outros pontos do globo, como Europa e Ásia. Madonna era uma cantora de muito sucesso, de dinheiro e de prestígio... Mas isso não bastava para ela... Ela queria mais, queria mais fama, mais grana, mais poder e, acima de tudo, queria chocar! Chocar seu público, chocar a mídia, os críticos e tantos outros. A imagem de garota liberal passada em “Papa Don’t Preach” e “Open Your Heart” não bastava, ela queria (muito) mais. E conseguiu! Em 1989, Madonna comprava briga com órgãos religiosos no vídeo clipe de “Like a Prayer” onde beijava um santo negro dentro de uma igreja e dançava na frente de cruzes em chamas! E em 1990 as polêmicas continuavam, fossem os sutiãs em forma de cone ou a cena de masturbação da Blond Ambition Tour, Madonna tinha conseguido. Mas não estava feliz, queria chocar mais e mais e, em 1992, chegavam às lojas o disco Erotica e o livro Sex. Erotica era um disco extremamente sexual e passava ao público uma imagem de uma Madonna mais ousada (que já havia sido esboçada com o lançamento do clipe de “Justify my Love” em 1991), mas essa imagem (que poderia ter sido cultivada com prestígio) se perdeu para dar lugar à Madonna pornográfica, nascida nas fotos do polêmico (e hoje raro) livro Sex. Os singles foram uma bomba nas colunas de sucesso, nenhuma atingira o primeiro lugar! Nem “Erotica”, nem “Fever”, nem “Bad Girl” nem “Rain” (a de melhor colocação). Alguns já diziam que Madonna estava se perdendo. Coitados. Em 1993, Madonna lotava o Estádio Wembley em Londres (o maior da Inglaterra) na estréia da The Girlie Show. Um sucesso! Mas mesmo assim a imagem não estava limpa e, em 1996, Madonna limpou sua barra com o disco Bedtime Story lançando hits como “Secret” e, até então o maior sucesso de sua carreira, “Take a Bow”. Mas em 1999 vinha a grande consagração, e ela tinha nome: Ray of Light. Considerado o melhor disco do século, ele bateu todos os recordes e abocanhou exatos 4 Gramy’s. Madonna estava fora dos palcos há algum tempo e, em 2000, lançou Music e em 2001 resolveu deliciar a todos com mais uma turnê! A Drowned World Tour. Em 2003 vinha mais uma bomba na carreira de Madonna: American Life. Por mais que o disco seja ótimo (e é, traz letras, sonoridade e uma Madonna voltada para a guerra, para o mundo... mais madura), não teve o sucesso merecido (sobre tudo nos EUA, que não receberam muito bem as críticas feitas pela rainha do pop). Se “American Life”, “Hollywood”, “Love Profusion”, “Nothing Fails” e “Die Another Day” não conseguiram seus lugares na Billboard, Madonna não desanimou e, em 2004, saiu mundo afora com mais uma turnê: Re-Invention Tour, um meio desesperado de reconquistar seus fãs. O tiro saiu, mas não com a força que a rainha queria.
Eis que em 2005 chegou ao mundo mais uma pérola: Confessions on a Dance Floor, um disco que reinventou as pistas de dança por toda a Europa. Em 2006 a Confessions Tour rendia à Madonna mais Gramy’s, e mais milhões, sendo, até então, a turnê mais rentável de uma artista solo na história da música. Em 2008, Madonna completou 50 anos de vida, 25 de carreira, lançou o álbum Hard Candy que a botou de volta nas rádios americanas, estreou a Sticky & Sweet Tour que se tornou a turnê mais rentável de uma artista solo na história da música (passando assim a Confessions Tour) e, em 2009, se prepara para ser a turnê mais rentável da história da música.
Madonna canta, dança, já fez cinema, escreveu livros infantis, é empresária, tem total controle sobre sua obra, é milionária, tem um corpo em plena forma, continua jovial e bonita aos 50 anos de idade, tem 4 filhos (sendo 2 adotados), possui uma ONG que faz trabalhos voluntários no Malauí (o país mais pobre do mundo), dirigiu um filme, documentários, clipes, é compositora, produtora, modelo... Ufa! Sem contar que ela ainda teve fôlego para reinventar a moda (com os sutiãs de cone, por exemplo), colocar o sexo no mercado (Sex, Erotica e “Justify my Love”), lançou o piercing no mercado (clipe “Secret”), recolocou as “gueixas” na moda (clipes como “Paradise”, “Nothing Really Matters"), lançou o microfone que fica grudado perto à boca (turnê Blond Ambition Tour), lançou a dança “Voguing” (vídeo clipe “Vogue”), lançou no mercado vários diretores como Alan Parker e James Foley, popularizou as lingeries e os terninhos femininos, mudou o mundo loiro (muitas mulheres vão aos cabeleireiros e pedem um “loiro Madonna”, bem claro e com pontas escuras), tratou de forma aberta sobre o aborto e a gravidez na adolescência (“Papa Don’t Preach”), reinventou os shows (os shows em grandes estádios surgiram com os Beatles e os Rolling Stones, mas apenas Madonna faz TODOS os seus shows em locais colossais), lançou DJs, popularizou pistas de dança, popularizou a moda “cowgirl” (disco Music), popularizou a dança krumping (clipe “Hung Up”) e a parkour (clipes “Hung Up”, “Jump” e na Confessions Tour). Madonna é inteligente (se não fosse não se manteria em alta no mercado há 25 anos). Muitos me dizem que não gostam da Madonna e eu respeito todas as opiniões, mas não me digam que Madonna está velha, ultrapassada, ou que é uma mulher vulgar. Velhos todos ficaremos e isso não é motivo para nada! Ultrapassada? Tente se manter em forma num mercado fonográfico há 25 anos ganhando milhões e depois venha falar comigo. Vulgar? Diga isso para nossa querida salada de frutas que se espalhou pelo Brasil. Em 2009 a tia completa 51 anos de idade! Parabéns!
God save the queen, Madonna!

Nenhum comentário: