quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Regina Remencius filma em Pernambuco "A Palavra de Elias"


A atriz Regina Remencius esteve no interior de Pernambuco para participar das filmagens do média metragem "A Palavra de Elias", dirigido pelo cineasta paulista Guilherme de Almeida Prado. O filme mostrará numa versão contemporânea, a força da palavra e da fé que muda situações e faz coisas novas. Baseado no texto bíblico sobre o profeta Elias, a produção traz uma mensagem atemporal da promessa de Deus para suas criaturas. Além de Regina, também estão no elenco nomes como Luciano Szafir e Karina Barum.

(Por Priscila Toller)

domingo, 23 de outubro de 2011

Nova turnê de Chico estreia em novembro em BH


Está agendada para 05 de novembro de 2011 a estreia da nova turnê (inter) nacional de Chico Buarque. Baseado no repertório do álbum Chico (2011) o show homônimo contará com todas as canções do disco entre outros sucessos da carreira do compositor. Dentre as canções escolhidas para compor o roteiro de 27 canções estão canções que Chico nunca cantou ao vivo, como a teatral "Geni e o Zepelim" lançada na década de 70 no musical Ópera do Malandro. Há também "Sonho de Carnaval" (uma das primeiras músicas gravadas por Chico na década de 60), "De Volta ao Samba" dentre outros hits nestes mais de 40 anos de estrada. A turnê passará ainda por Porto Alegre e Curitiba antes de chegar, em 2012, no circuito Rio-São Paulo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Karina Buhr lança "Longe de Onde" e firma seu nome na nova música Brasileira.

Karina Buhr acaba de lançar Longe de onde - Seu segundo CD solo. O álbum que reúne 11 canções (todas autorais) traz uma artista madura e tão talentosa quanto o seu primeiro trabalho - "Eu menti pra você", lançado em 2009.

"Cara Palavra", cujo o videoclipe foi gravado na cidade de Casablanca, no Marrocos, após uma apresentação da cantora no Festival Dinamarquês Roskilde, abre o álbum dando a impressão que o Rock pesado predomina no disco, mero engano. Ele conta com doses de Pop/Rock e algumas pitadas de Reggae e épico - um misto, estilo musical tão peculiar que Karina tem e traz baladinhas mais suaves como "A pessoa morre" e "Amor brando", além da canção em inglês "The war's dancing floor", que certamente agradará o público que frequenta Baladas Retrô. Merece destaque também "Não precisa me procurar" - música que fecha o disco com chave de ouro, tamanha intensidade de sonoridade e letra.

Assim é Karina: Tão única, Tão ela.


*O Álbum lançado pela Coqueiro verde e pratrocinado pela Natura musical, pode ser baixado gratuitamente no site da Cantora http://www.karinabuhr.com.br/ .




Mais sobre Karina Buhr:


Ela nasceu na Bahia em 1974 e cresceu em Recife/PE. Sua carreira musical começou como percussionista de blocos de Maracatu, entre eles dos tradicionais "Piaba de Ouro" e "Estrela Brilhante". Ainda em Recife, fundou a banda Comadre Folozinha, gravou 2 cds e fez diversos shows, inclusive fora do país. Em 1998 foi convidada pelo diretor Zé celso martinez corrêa para integrar o elenco das peças "Bacantes" e "Os sertões" no Teatro Oficina, em São Paulo, onde além de atuar como atriz compôs várias músicas para a trilha sonora. Karina também fez parte da Banda pernambucana Eddie.



Confira o clipe de "Cara Palavra":



(Por Priscila Toller)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Winits estrelará "Xanadu" em 2012



Danielle Winits será a estrela do musical cult dos anos 80 Xanadu, que estreia em 2012 no Brasil com produção de Sandro Chaim e versão de Miguel Falabella. A direção será do americano Billy John Stone, diretor do espetáculo na Broadway. Danielle, apesar de não ser a atriz de musicais favoritas dos fãs do gênero, já estrelou diversos musicais, dentre os mais recentes estão Chicago e Hairspray. Os ensaios começam em janeiro. Thiago Fragoso também está no elenco.

Daniel Boaventura e Marisa Orth estrelam musical



O musical The Addams Family que chega ao Brasil em 2012 já tem seus protagonistas escolhidos. Para os papéis que foram de Bebe Neuwirth e Nathan Lane na estreia oficial do musical em 2010 na Broadway foram escolhidos os atores Marisa Orth e Daniel Boaventura. Daniel viverá Gomez (que hoje é vivido por Roger Rees) e Marisa viverá Morticia (que hoje é vivida por Brooke Shields). O musical estreia entre março e abril de 2012 no Teatro Abril (onde está em cartaz hoje Mamma Mia!) e conta também com Laura Lobo (ex-O Despertar da Primavera) no papel da filha Wednesday, que fora vivido em sua estreia por Krysta Rodriguez.

sábado, 15 de outubro de 2011

A Doce melodia de Raquel Becker - Cantora e compositora prepara seu terceiro CD.




A gaúcha que mora em Brasília desde os 4 anos de idade, ganhou seu primeiro instrumento musical - Um pequeno violão, aos 6. Motivada pela efervecência musical da capital do país nos anos 80, Raquel começou a tocar bateria em algumas bandas, e nesse mesmo período passou a estudar canto.

Em 2008 lançou seu primeiro trabalho solo - "O melhor lugar", disco Produzido pelo maestro José Américo Bastos, e que trouxe como destaque a canção "Antes e Depois" com participação do cantor e compositor Leoni, ex-Kid Abelha.

Compositora, ela fala que escrever tem muito a ver com seu estado de espirito. "Nem sempre é pessoal, muitas vezes me inspiro em relações amorosas bem ou mal sucedidas de conhecidos, em assuntos que leio em revistas, internet ou até em uma conversa despretensiosa com os amigos num qualquer lugar".

Sentidos - seu segundo Cd, foi gravado em São Paulo e conta com participação especial de Rodrigo Santos em Sentido do Vento e Jorge Vercillo em Você é Tudo. Ela que é fã confessa de vercillo, e que já havia gravado em seu primeiro álbum a música "Fácil de entender", diz que foi uma honra gravar com ele. "Foi lindo! Um artista generoso, carismático e muito querido."

Seu próximo trabalho deve ser lançado no primeiro semestre de 2012 e ela já planeja a turnê, que inicialmente deve passar por capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador.

Para o ano que vem, Raquel também está preparando um livro que deve falar, entre outras coisas, sobre ela. "Leio muito e adoro escrever. Busco sempre compor coisas novas todos os meses, não consigo ficar parada, sou bem criativa, acho que é da natureza das leoninas", Diz.


Confira agora a entrevista completa.


Priscila Toller : Pode-se dizer que sua relação com a música nasceu quando você ganhou um violão de presente do seu pai aos 6 anos de idade?

Raquel Becker : Sim, marcou muito e acabou virando meu presente favorito enquanto criança! Mas o que criou o elo verdadeiro foi o clima musical que Brasília viveu nos anos 80, quando se tornou conhecida em todo Brasil como a capital do rock. Uma adolescente vivendo em uma capital que respirava musica em todos os cantos da cidade, foi fantástico!


P. T : Você participou de algumas bandas antes de se lançar solo. O que mais te motivou a seguir sozinha?

R. B : Participei de algumas bandas em Brasília como baterista e quando comecei a compor, paralelamente comecei a estudar canto, a carreira solo foi uma conseqüência disso tudo.


P. T : Raquel compositora. O quê te inspira na hora de escrever as suas canções?

R. B : Na realidade, escrever tem muito a ver com meu estado de espírito no momento, em algum assunto ou sentimento que acho relevante descrever ou expor como canção. Nem sempre é pessoal, muitas vezes me inspiro em relações amorosas bem ou mal sucedidas de conhecidos, em assuntos que leio em revistas, internet ou até em uma conversa despretensiosa com os amigos num qualquer lugar.


P. T : Como é ter parceiros musicais tão bacanas como o Zeppa e Beto Dourah (Só pra citar alguns) ?


R. B : É sempre enriquecedor, pois são dois artistas falando de um mesmo assunto,

mas com uma vivência diferente sobre o mesmo. É um exercício criativo e musical que gosto de realizar.

P. T : Qual foi o momento mais marcante da sua carreira até agora?

R. B : Foram alguns momentos como:

1º) Ter no meu segundo CD “Sentidos” a participação do Jorge Vercillo cantando comigo, um artista que sempre fui fã;

2º) Tocar para mais de 100 mil pessoas no réveillon em Brasília;

3º) Poder ter como produtor musical no meu novo CD “ Sou Tantas” que será lançado ano que vem, o consagrado músico Marcelo Sussekind!


P. T : Tem artista que diz que, cada música feita é como um filho. Com você acontece isso? Qual canção considera seu “Xodózinho”?

R. B : Prefiro dizer que cada CD novo é meu xodozinho do momento, pois cada novo trabalho tem todo um cuidado que vai desde a concepção, pré produção, produção, gravação, criação e conceito de capa, peças de divulgação do mesmo até o show...é muita coisa envolvida, por isso, gosto de ver o todo de um novo trabalho e não apenas uma música, afinal todas as músicas do CD fazem parte do todo.


P. T : Quem são seus ídolos?

R. B : Jesus, meus pais, Kiss, Maroon 5, Caetano Velloso, Cazuza e Renato Russo.


P. T : O cd "Sentidos" tem participações de alguns nomes da nossa música, como por exemplo o cantor Jorge Vercillo. Como foi gravar com ele?


R. B : Foi lindo! Um artista generoso, carismático e muito querido, Sou super fã dele. Foi uma grande honra!!!


P. T : É verdade que você está escrevendo um livro? Como surgiu a idéia?


R. B : Leio muito e adoro escrever. Busco sempre compor coisas novas todos os meses, não consigo ficar parada, sou bem criativa, acho que é da natureza das leoninas,enfim... Aí a idéia de escrever uma ficção/Romance nasceu naturalmente, da vontade de fazer as pessoas viajarem não só nas letras das canções mas também nas páginas do livro, que vai falar um pouquinho da europa anos 70, do Brasil nos anos 80, da maçonaria, de amores e desamores, Janis Joplin, de rock, de mim... Enfim...


P. T : E o novo cd? Já tem alguma previsão de quando irá lança-lo?


R. B : A previsão é em março de 2012, juntamente com a turnê de lançamento. Devemos passar pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Brasília, Fortaleza, Salvador e Recife.




(Por Priscila Toller)

sábado, 1 de outubro de 2011

Hyldon: “Sou um compositor popular que acredita no que faz” – Em entrevista, a lenda do Soul nacional fala de sua tragetória musical.




Aos 7 anos de idade, o Baiano trocou a cidade de Senhor do Bonfim/BA para morar no Rio de Janeiro. Em 1965 sob influência dos Beatles, montou a banda “Os Abelhas” e passou a fazer vários shows em Niterói e cidades vizinhas. Em seguida, foi convidado a ser o guitarrista reserva da banda The Fevers. Aos 17 anos teve sua primeira música gravada e a partir daí começou a ser reconhecido também como compositor, gravando com nomes como Wilson Simonal e Jerry Adriani.

Passou a participar de produções musicais de grandes nomes da nossa musica, entre os quais Erasmo Carlos e Wanderléa. Seu primeiro disco "Na rua,na chuva, na fazenda" - mesmo nome de um de seus maiores Hits - foi lançado em 1975. No ano seguinte, chegava as lojas seu segundo trabalho "Deus, A natureza e a Música", um disco praticamente autoral que trouxe a parceria com Caetano Veloso - "Primeira pessoa do singular". Sua discografia ainda inclui os álbuns Nossa história de amor ( 1977), Sabor do Amor (1980), Coração Urbano (1987), Hyldon (1989), O vendedor de sonhos (2003) e Soul Brasileiro (2009), que será relançado este mês pelo seu selo DPA discos."Resolvi remexer, colocar guitarras, vocais e remixar, ficou outro disco", conta. Podemos destacar ainda duas coletâneas que são bastante vendidas até hoje: Velhos camaradas - Vol. 1 e 2, que reúne sucessos dele e de seus grandes parceiros musicais: Tim Maia e Cassiano. “O Tim foi meu grande Mestre e ter me tornado parceiro e amigo dele foi um presente dos Deuses”.


Considerado um dos maiores representantes da soul music no Brasil, Hyldon é o meu entrevistado da semana.


Priscila Toller : No início da carreira você chegou a ser meio que um integrante "Reserva" da Banda The Fevers. Como foi essa experiência?


Hyldon : Foi maneiro. Eu tinha 16 anos e as gravações eram com todos os músicos de uma vez, já que só haviam 2 canais. Me saí bem e passei a reserva oficial, até que uns 2 anos depois tomei meu próprio rumo e comecei a trabalhar independente dos Fevers, além de tocar nas bandas de vários artistas com Wilson Simonal, Toni Tornado, Os Diagonais e Tim Maia entre outros.


P. T : Em algum momento pensou em não seguir a carreira de cantor?


Hyldon : Nunca pensei em ser "cantor" eu queria gravar minhas músicas e do jeito fazendo os arranjos e tocando,juntando as três coisas que amo fazer ,cantar,compor e tocar.


P. T : Você foi parceiro do Tim Maia. Como era trabalhar com ele?


Hyldon: Era maravilhoso. Eu, antes de conhece-lo, já era amarrado em Soul Music e o Tim que havia morado nos USA durante 5 anos era a personificação do Harlem na minha frente, um cara que adorava passar seus conhecimentos. Gravei quase todos os discos dele da década de 70 tocando guitarra e tocava baixo nos shows. O Tim foi meu grande Mestre e ter me tornado parceiro e amigo dele foi um presente dos Deuses!


P. T : "Na rua, na chuva, na fazenda" é um HIT bastante conhecido do público. Os mais jovens a conheceram primeiramente na década de 90, pelo Kid Abelha. Quando fez essa canção, imaginava que faria tanto sucesso assim?


Hyldon : Sempre quando termino uma música acho que ela vai ser um grande sucesso. Sou um compositor popular que acredita no que faz e coloca a alma nisso.


P. T : Como surgiu a idéia de formar a Banda Zona Oeste?


Hyldon : A Banda Zona Oeste é a Banda que me acompanha nos shows há 7 anos. São músicos escolhidos a dedo, e a gente se junta pra se divertir, deixo eles bem à vontade. Tentamos mudar o nome pra Brasil Samba Soul mas não pegou internamente, continuamos chamando de Zona Oeste.


P. T : Você é um artista consagrado, com muitos anos de carreira e vários cds lançados. Como vê a presença de tanta gente jovem nos seus shows?


Hyldon : Maravilhoso,o Brasil tem a música mais rica do mundo e cada vez chega mais gente nova e talentosa,eu procuro acompanhar as novidades e interagir,assim ensino o pouco que sei e aprendo muito com eles.


P. T : Dos tempos de início de carreira, do que você mais sente saudade?


Hyldon : O tempo que tínhamos um disco novo como um Marvin Gaye ou Stevie Wonder. Era escutado milhares de vezes, era absorvido, hoje é muita música, o processo é mais de copiar ou samplear do assimilar. Mas não dá pra comparar, tem prós e contras.


P. T : Recentemente você compôs com a Céu e o Arnaldo

Antunes. Como foi fazer essa parceria?


Hyldon : Um experiência maravilhosa,a Céu eu acompanho desdo primeiro trabalho, adoro sua voz, sua maneira de compor, e o Arnaldo que vir a conhecer no Programa dele na MTV, o Gremio Recreativo, e nos tornamos amigos, aquele lance de afinidade,parece que nos conhecemos há séculos, começamos a compor e deu a maior liga, de repente descobri que a Céu faz aniversário no mesmo dia que eu,17 de abril,então ela se encaixou comigo e o Arnaldo e já compomos duas músicas lindas os três.


P. T : Fale um pouco sobre a Edição extra do CD “Soul Brasileiro”.


Hyldon : Estou finalizando esse disco que lancei em 2009 quase sem divulgação, resolvi remexer, colocar guitarras, vocais e remixar, ficou outro disco. Ainda tem uma faixa interativa - um vídeo clipe da música Brasilian Samba Soul dirigido pela Malú Schroeder, e aos quarenta e quatro do segundo tempo a MTV liberou uma música que fiz no programa do Arnaldo, o "Estão dizendo por aí". Então o disco que já tinha trinta e poucas participações (Chico Buarque,Zeca Baleiro,Carlinhos Brown,Roberto Frejat,Vercillo,Tunai,Carlos Dafé,Dalto dentre outros) ganhou mais 11 cabeças, a galera do Nação Zumbi (Dengue,lúcio Maia,Pupillo) Edgar Scandurra, Dustan Gallas, Gui e Rica Amabis, Céu, Karina Buhr, Arnaldo Antunes e o Seu Jorge. Soul Brasileiro - Edição Extra sai em outubro pelo meu selo a DPA Discos.


P. T : Como é ser um dos maiores representantes da Soul music no Brasil?


Hyldon : Fico muito honrado, mas, minha preocupação é estáantenado e produtivo.Em baile de cobra, sapo não dança.


(Por Priscila Toller)