quinta-feira, 5 de março de 2009

A cabala...


Muitas pessoas quando sabem do meu interesse pelo estudo da Cabala vem questionar o meu gosto ou perguntar se eu sei o que é a Cabala. Eu não tenho propriedade para explicar o que é a Cabala em seus mínimos detalhes, acredito que ninguém tenha essa capacidade, mas eu encontrei um texto explicativo ótimo! Infelizmente não encontrei o nome da autora (sim, foi escrito por uma mulher). Aqui vai a todos para matar um pouco da curiosidade (aliás, eu recomendo o estudo da Cabala, me ajudou pacas!):


A prática da cabala, tradição esotérica do judaísmo que propõe explicações sobre o sentido da vida, está conquistando cada vez mais adeptos - e não apenas entre a comunidade israelita. Traduzida como ferramenta de auto-ajuda para ser praticada no dia-a-dia, essa tradição milenar tem lotado salas em que são ministrados cursos para um público eclético, desde judeus não-praticantes até católicos desiludidos. ''A cabala é uma sabedoria universal que está na essência de todas as religiões, por isso qualquer pessoa pode estudar e praticar'', afirma o rabino Joseph Saltoun, de São Paulo.
O interesse pelo tema cresceu no Brasil nos últimos cinco anos, embora desde 1991 o Centro de Estudos da Cabala, instituição internacional fundada para divulgar o conhecimento, tenha aberto filiais no Rio de Janeiro e depois em São Paulo. Entre os aprendizes do centro no mundo estão a cantora Madonna e o rolling stone Mick Jagger. Nas salas de aula brasileiras, reúnem-se empresários, donas-de-casa e socialites. A estilista Glória Coelho e a banqueteira paulista Neka Mena Barreto são algumas das aplicadas alunas. ''Abrimos cada vez mais turmas e promovemos atividades esporádicas, como consultas e eventos cósmicos, que são os dias festivos'',

A cabala, que em hebraico quer dizer ''tradição'' ou ''recebimento'', foi compilada há 2 mil anos em um livro chamado Zohar, que é o principal texto dessa filosofia. Propõe um conjunto de especulações sobre a origem e o funcionamento do universo que teria sido revelado por Deus para decodificar significados ocultos da Torá, a bíblia judaica. Fundamenta-se na reencarnação e na lei de causa e efeito: para toda ação nesta vida há uma reação. Durante séculos, era tratada como conhecimento secreto transmitido oralmente apenas a iniciados. Nas últimas décadas, vem sendo divulgada entre toda a comunidade judaica e, mais recentemente, fora dela, apesar da oposição dos ortodoxos.
Nos cursos ministrados atualmente, a ênfase maior é no aspecto prático da cabala. Depois de aprender sobre as leis do cosmo e temas como a origem do mal ou o porquê da injustiça, os alunos recebem orientações de conduta e instrumentos para o desenvolvimento pessoal muito parecidos com os conselhos de gurus da auto-ajuda - só que com um quê de misticismo. As aulas ensinam o que fazer para descobrir sua alma gêmea, como reagir diante de alguém que incomoda e como se livrar de relacionamentos desastrosos. ''Funciona como uma psicoterapia, só que muito mais rápido'', diz o rabino Shmuel Lemle, do Centro de Estudos da Cabala do Rio de Janeiro.
''Acomodei minha vontade de saber o porquê das coisas'', diz a empresária Roberta Matarazzo, de 61 anos, aluna de um curso avançado. De família católica tradicional, ela encontrou alento nos preceitos da cabala e até estudou hebraico para compreender melhor o conhecimento, que se baseia nas letras do alfabeto dessa língua. ''Hoje sou mais tolerante e acho que minhas relações estão mais resolvidas.''

O toque esotérico da cabala fica por conta da numerologia, da astrologia e, em alguns casos, do tarô. Segundo a tradição, os números têm significados determinantes na personalidade e no destino das pessoas. O alfabeto hebraico é ainda mais importante: os nomes de Deus, expressos em 72 combinações de letras, teriam poderes sobrenaturais e são recitados como mantras em meditações. ''Mesmo que a pessoa não leia hebraico, pode 'escanear', ou seja, olhar ou passar o dedo sobre as letras e já receberá uma energia positiva'', ensina o rabino Lemle. Há combinações para ''remover pensamentos negativos'', ''estimular poder de cura'' e até ''gerar a energia de sustento financeiro''.

DIFUSÃO


Grupo em São Paulo aprende sobre relacionamentos em aula semanal
''Conhecendo melhor o sentido das coisas, me sinto mais tranqüila'', diz a empresária Mary Nigri, de 39 anos, proprietária de quatro restaurantes em São Paulo. De família judaica, Mary é pouco ligada à religião e somente há dois meses descobriu a cabala. ''Todas as pessoas de todas as fés deveriam usar a cabala para se desenvolver'', sugere. Em sua última aula, Mary aprendeu dicas curiosas para promover esse aperfeiçoamento. Como nada é casual na cabala e quase tudo se rege por números, a tradição ensina que existe uma hora mais adequada até para fazer sexo: um pouco depois da metade da noite, entre o pôr e o nascer do sol. A sexta-feira seria o dia mais indicado.


Um comentário:

Karen Lemos disse...

parabéns pelo blog, querido!!
ta maravilhoso.. continue atualizando e um beijão ;)